sábado, 14 de maio de 2011

Sete...

Tem hora que dá saudade de quando eu esperava anciosa o verão chegar pra poder brincar na rua com os vizinhos a noite, dá saudade das vezes que eu caí da bicicleta depois de tirar a rodinha ou das vezes que torci o pé jogando bola na rua. Tem hora que dá saudade de quando a única preocupação que me surgia, era saber se eu tinha tirado um “C” na escola ou de não ter feito o dever de casa.
Eu sinto falta de ser criança, de não ter que me preocupar com a vida. Sinto falta de quando eu não me preocupava em ter alguém do meu lado. Sinto falta dos meus ralados do joelho, dos meus tombos por correr depressa demais. Sinto falta de não sentir saudade das coisas e das pessoas, de não ligar em ficar torrando no sol ou de chegar em casa com o nariz escorrendo por causa da chuva. Sinto falta de não ficar chateada com as coisas que acontecem, sinto falta de não sentir o coração doendo e sinto falta de não ter que esperar por ninguém em situação nenhuma...


              

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Reflexões

Algumas coisas que acontecem na vida da gente, tem o poder de nos ensinar o certo e o errado, ou simplesmente o que queremos ou não queremos e o que podemos e não podemos fazer.
Na maioria das vezes, demoramos para distinguir ou descobrir o que realmente significa “viver”, da mesma forma que gastamos todo o nosso tempo em vida tentando conhecer a nós mesmos, mas esse tempo é curto, né?! Quando achamos que conseguimos, surge uma coisa nova que nos faz começar a pensar novamente ou simplesmente, morremos.
Saber o significado das coisas e aprender o que cada simples pedaço do nosso dia pode nos ensinar, não é questão de inteligência e sim, de prática e paciência. É preciso conseguir aproveitar, sentir, adorar cada simples coisa que nos acontece. Desde uma picada de abelha a um tropeção que damos no pé da cama. E saber que não importa o tamanho do nosso tombo, do nosso choro ou das nossas decepções, a vida continua e o tempo não espera. Sempre vai ter alguém pra nos ajudar a tentar fazer de novo e que mesmo com medo, o coração não para de bater. É fato que cada um vive a sua vida, mas ninguém vive uma vida sozinho.