quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quando a gente tá triste, parece que tudo começa a dar errado. As manhãs começam a ser inconvenientes, a noites se tornam intermináveis, você fica doente, fica mole, fica um lixo.
Mas em compensação, as palavras ficam mais bonitas, mais profundas. E aí, parece que se você começa a escrever tudo aquilo o que está sentindo, melhora. Momentaneamente, mas melhora. Pena que esse "bem estar" não dura pra sempre, aliás, o que é que dura pra sempre, né?!
Por falar em palavras tristes ou palavras em momentos tristes, whatever, é tão comum falar coisas sem pensar naqueles momentos ruins, né?! É tão comum perder a cabeça e falar o que ficou engasgado por uns dias e até o que nem existia pra falar naquela hora... E depois? A consciência pesa, né? Pesa tanto que até o estômago dói.
Mas o que dói mesmo, é quando você espera por essas palavras. Quando você espera que alguém te diga algo, seja bom ou ruim, mas que te diga. Que procure você, e te diga alguma coisa. É ruim, porque nem sempre as pessoas te procuram, é ruim porque sempre a pessoa da qual você mais espera alguma atitude, é a que mais te decepciona, te deixa na mão, esperando. E aí, você simplesmente chora. Dez minutos, dez horas, dez dias, dez semanas... Você simplesmente chora e lamenta, fala sozinha, conversa consigo mesma como se a outra pessoa estivesse na sua frente e nunca vai sair disso. Sem contar que ainda fica aquela sensação de que tudo o que você faz ou tenta fazer, não é suficiente, não vale nada. Porque por mais que você queira fazer tudo certo, nada parece estar bom pra ninguém.
E então você descobre que ou não é orgulhoso demais pra ir atrás do que tem vontade, ou é idiota por correr atrás de quem não te dá o mínimo valor, de quem só te deixa chateada, de quem te dá mais motivos pra chorar do que pra sorrir.
                         

sábado, 14 de maio de 2011

Sete...

Tem hora que dá saudade de quando eu esperava anciosa o verão chegar pra poder brincar na rua com os vizinhos a noite, dá saudade das vezes que eu caí da bicicleta depois de tirar a rodinha ou das vezes que torci o pé jogando bola na rua. Tem hora que dá saudade de quando a única preocupação que me surgia, era saber se eu tinha tirado um “C” na escola ou de não ter feito o dever de casa.
Eu sinto falta de ser criança, de não ter que me preocupar com a vida. Sinto falta de quando eu não me preocupava em ter alguém do meu lado. Sinto falta dos meus ralados do joelho, dos meus tombos por correr depressa demais. Sinto falta de não sentir saudade das coisas e das pessoas, de não ligar em ficar torrando no sol ou de chegar em casa com o nariz escorrendo por causa da chuva. Sinto falta de não ficar chateada com as coisas que acontecem, sinto falta de não sentir o coração doendo e sinto falta de não ter que esperar por ninguém em situação nenhuma...


              

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Reflexões

Algumas coisas que acontecem na vida da gente, tem o poder de nos ensinar o certo e o errado, ou simplesmente o que queremos ou não queremos e o que podemos e não podemos fazer.
Na maioria das vezes, demoramos para distinguir ou descobrir o que realmente significa “viver”, da mesma forma que gastamos todo o nosso tempo em vida tentando conhecer a nós mesmos, mas esse tempo é curto, né?! Quando achamos que conseguimos, surge uma coisa nova que nos faz começar a pensar novamente ou simplesmente, morremos.
Saber o significado das coisas e aprender o que cada simples pedaço do nosso dia pode nos ensinar, não é questão de inteligência e sim, de prática e paciência. É preciso conseguir aproveitar, sentir, adorar cada simples coisa que nos acontece. Desde uma picada de abelha a um tropeção que damos no pé da cama. E saber que não importa o tamanho do nosso tombo, do nosso choro ou das nossas decepções, a vida continua e o tempo não espera. Sempre vai ter alguém pra nos ajudar a tentar fazer de novo e que mesmo com medo, o coração não para de bater. É fato que cada um vive a sua vida, mas ninguém vive uma vida sozinho.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Dois...

Que raiva que dá quando as coisas começam a dar errado, quando você quer fazer uma coisa mas faz outra sem querer, quando quer agir de uma forma e não consegue, faz tudo ao contrário. Que raiva que dá não poder controlar o que vem de dentro, não poder sentir o que deseja sentir e sentir o indesejado. Que raiva que dá não saber demonstrar o que realmente sente ou não saber o que sente e demonstrar. Que raiva que dá ter que chorar baixinho pra ninguém ouvir. Que raiva que dá ser fria com quem mais se ama, mesmo não quendo ser. Que raiva que dá às vezes de viver...

                                       

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um...

"Vai chegar um dia na vida da gente, que milagrosamente, estranhamente, inesperadamente e intensamente, vai aparecer alguém que nos vai fazer ver tudo com outros olhos.
Os olhos que choravam vão sorrir, as bocas que murmuravam o choro vão cantar, os sorrisos que se escondiam vão aparecer e tudo o que era um bolo de angústia, dor e lembranças simplesmente não vai mais fazer diferença nenhuma. E a partir disso, todas as outras coisas vão se ajeitando, se encaixando cada uma no seu devido lugar. Tudo acontece no seu devido tempo, até o dia e a noite tem um tempo certo apesar de haver dias que duram uma eternidade e noites que amanhecem rápido demais."
             

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Don't wanna ever love another

Eu posso dizer que nunca me senti assim antes, posso mesmo. Essa vontade de zelar, de proteger, de dar carinho, de grudar e não soltar mais, de abraçar pra vida inteira. Esse medo de perder que às vezes me tira sono e ao mesmo tempo, a segurança de estar perto de você. Eu descobri do jeito mais esquisito o que é construir um sentimento. Descobri nas formas mais simples o que é sorrir a toa, descobri sem querer o que é um amor que simplesmente acontece. Dizem que os contos de fadas sempre têm finais felizes, mesmo com passagens turbulentas. Pois é, acredito que seja bem por aí. Hoje eu acredito e torço, faço figas, faço promessas, macumba e o que mais precisar pra que essa turbulência já tenha passado. Você se tornou a minha alegria mais profunda, os meus risos mais estranhos, e os meus sorrisos mais sinceros. Deve ter um motivo pras coisas acontecerem do jeito que a gente menos espera, né. Uma razão pra alguma coisa que não era nada se tornar tudo, em questão de horas, dias, olhares, semanas. Hoje eu sei aonde eu pertenço, a quem eu pertenço e a quem eu quero pertencer por muito tempo. Eu só preciso dizer que te amo, tanto...


           

terça-feira, 12 de abril de 2011

Bring on the rain...

Porque será que tem horas onde tudo começa a dar errado e você nem sabe por onde recomeçar? Não que eu precise recomeçar, mas né...
Tem dias em que eu simplesmente me perco e não sei achar o caminho de volta e também não sei pra que isso tudo. Acho que é medo ou eu que vejo erros onde eles não existem. Alguns dizem que é a busca constante pela perfeição mas não acredito que seja. Eu só me canso fácil das coisas e me sinto mal por tê-las feito, ou não feito. Podia ser diferente, mas eu afasto, afugento, espanto as pessoas. Algumas por querer, mas é tão mais comum com as que eu não quero longe de jeito nenhum. Não que eu acredite, mas devo estar pagando os pecados de outras vidas. Eu tenho tudo o que eu quero, quem eu amo do meu lado e finalmente, dessa vez tem tudo pra dar certo. Mas por alguma razão, as coisas se tornam erradas, confusas, estranhas e eu nem sei porque...

                           

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Amor, meu grande amor...

Sabe quando você perde o rumo de tudo o que você achou que era o certo? Quando você tá parado, um passarinho te mira no ombro e quando você vê, já é tarde pra se levantar e desviar?
Pois bem, é assim que eu me sinto hoje e todos os dias desde aquela última noite chuvosa de Janeiro. Não sei explicar, não sei dizer, não sei contar, só sei que aconteceu. E vem acontecendo a cada dia, uma nova emoção, uma nova sensação, um novo amor que eu acho que todo mundo já sabia que aconteceria. Todo mundo inclusive eu, mesmo que lá no fundo, do tipo "Titanic".
Engraçado como as menores coisas são as que nos fazem mais feliz. Engraçado como tudo começou com um simples aperto de mão, que nem apertado era. Simplesmente, o toque dos seus dedos nos meus. Um ou outro olhar encantado e desviado logo em seguida. Depois abraços, sorrisos - ah, esses sorrisos.
Em seguida, vieram os medos; tantos, tantos mas mesmo com todas as coisas, sentimentos, sensações ruins que ocorreram, era sempre pra te ver que eu queria ir pro colégio. E a vontade foi aumentando cada vez mais, de te sentir, de te abraçar, de poder ouvir seu coração batendo, de estar perto dos seus olhos. Foi inesperado, confuso, negado mas foi a coisa mais bonita que me aconteceu no tempo de um ano ou mais.
Hoje eu posso dizer que você foi o erro mais certo que eu já cometi, o sorriso mais sincero, o beijo mais apaixonado, o abraço mais entregue que eu já dei. Mesmo com esse meu jeito difícil de lidar, você sabe o que é pra mim, você sabe o quanto me faz bem e o quanto eu quero te fazer bem (eu espero que saiba mesmo). Desde aquele beijo roubado, até mesmo antes, eu já sentia meu coração pulando no peito quando você se aproximava e ainda sinto. Não sei como e nem porque, mas você se tornou meu motivo mais forte pra todas as coisas. Resumindo esse monte de bobeira que eu escrevi, eu só queria dizer que te amo e que eu não sei mais me imaginar sem você do meu lado. Era só isso que eu precisava te falar...

sábado, 12 de março de 2011

Sou eu...

Eu sou um caos, uma noite de tempestade, um terremoto, um tsunami. Sou o passo que nunca foi dado, o medo de tentar, a dor de uma lágrima. Eu sou o caco do vidro do carro, o joelho machucado, as olheiras do dia seguinte, o travesseiro molhado. Sou o vento que faz barulho na janela, a noite mal dormida, as folhas que caem no outono. Eu sou o culpado confesso, o fugitivo. Sou a maré que apaga as pegadas da areia, quem erra mesmo sem querer. Eu sou o tédio de um dia de chuva, batata frita sem sal, leite sem açúcar. Sou a vida sem amor, o amor sem vida, a estupidez sem desculpa. Eu sou quem não escuta, quem se cala, quem engole o choro no momento em que mais quer desabar, quem finge que não sente nem se importa. Sou o orgulho que impede, o ciúme que pode cegar. Eu sou um cantor sem palco, um palhaço sem nariz vermelho e sapato grande. Sou quem fala demais e se arrepende, quem não sabe controlar as palavras. Eu sou quem dorme cansado de chorar, quem acorda com cara de sapo, quem deseja mais que tudo ser feliz, quem não consegue lutar pelo que quer. Eu sou a briga sem motivo, a porta batendo, a janela quebrada, os vasos no chão, os papéis molhados, as fotografias rasgadas. Eu sou quem sempre tem a desistência como primeira opção. O medo de sofrer, de encarar, de assumir, de se desculpar, de dizer que ama, de abraçar e chorar, de pedir pra ela ficar, de desistir, de aceitar que não dá pra continuar sozinho. Sou eu...


                                                                      

terça-feira, 8 de março de 2011

(...)

Sempre me pego olhando pro nada e uma coisa só fica em meus pensamentos. É como se eu revivesse alguns momentos, algumas emoções, sensações e sentimentos. Fiz isso agora pouco e ainda sinto aquele beijo, no meio da rua; aquele quase beijo. Minhas bochechas estão rosadas assim como naquele dia, meu coração está acelerado também. É tão bom reviver essas coisas, mas ao mesmo tempo isso acaba machucando. Talvez pela sensação de que há dias, semanas atrás, tudo me passava mais segurança. Tudo ficou tão confuso agora, como se nunca tivesse existido e às vezes, eu caio em mim e vejo que não existiu e nem existe, mas podia ser. Acho que o tempo muda mesmo o foco das coisas, mas eu quero estar errada. Eu erraria de novo, ficaria esperando do lado do telefone ou encostada na porta da sua sala. Estaria escondida debaixo das escadas esperando você passar, perderia aulas, notas. Fugiria dos conhecidos, entraria no banheiro errado, jogaria fora todos os seus cigarros, te morderia ou beliscaria. Morreria de ciúmes a cada dia, te chamaria de "hominho" pra te irritar, tiraria você do sério. Te abraçaria no meio de todo mundo, te daria quantos chocolates você quisesse, seguraria sua mão por toda a vida, deixaria meu coração doer por bater tão forte. Ficaria na chuva com você, choraria noites e noites. Ficaria com as pernas inquietas esperando você aparecer, perderia os sentidos ao olhar pra você. Admiraria o seu sorriso que eu tanto gosto por noites inteiras, ou pelas quatro horas diárias. Estaria sempre preocupada em saber onde você está, com quem e fazendo o que. Acharia graça em ouvir você dizer “inferno” e ao ficar sem graça perto de mim e corrigiria todos os seus erros de gramática. Acreditaria que horas iguais significam alguma coisa e desejaria todo dia ao ver 00:00 no relógio, ter você só pra mim. Diria que eu te amo mesmo morrendo de vergonha... A pergunta é: será que vai dar tempo?

      

sábado, 5 de março de 2011

Deteriorate

Eu tenho medos como mundo tem, tenho derrotas ao longo da minha história como todo mundo tem. Minha vida nunca foi cheia de alegrias, de festas, de cores. Minha diversão é e sempre foi ficar em casa com o fone de ouvido e uma música triste tocando e o que mais me deixa mais triste que o normal, são as dores de amor.
Quando perguntam sobre mim, eu desconverso. Quando me chamam pra farra, eu invento uma desculpa. Mas nem sempre foi assim. Eu já brinquei, já tomei um porre, já fiquei jogada na calçada, já dancei no meio da rua, já fiz coisas que até Deus duvida. Algumas pessoas dizem que isso é fase, que passa. Vou discordar e dizer que não é fase, e completar dizendo que são momentos. Momentos bons e ruins. Momentos ruins ultimamente, têm me feito não falar, não tentar. Momentos ruins, têm me feito só pensar e pensar e às vezes, chorar e chorar.
Não é fácil manter a cabeça erguida quando tudo te puxa pra baixo, não é fácil sorrir quando tem alguma coisa errada. Não é fácil aguentar firme quando suas mãos começam a tremer. Não é fácil estar acordada querendo dormir pro resto da vida... *falta algum texto*

          

terça-feira, 1 de março de 2011

I can't stop dreaming

É difícil ser forte quando suas fraquezas mais intensas vêm à tona. É difícil ser forte no meio do fogo cruzado. É difícil ser forte se tudo o que acontece está contra você. É difícil não chorar quando te atacam nos olhos e no coração. É difícil não chorar quando você vê alguém que ama um passo à frente, de costas pra você. É difícil não chorar quando você perde o rumo e não tem ninguém por perto. É difícil procurar uma saída numa sala de espelhos. É difícil olhar diretamente pro sol ou pro céu num dia chuvoso. É difícil acordar cedo quando você não consegue dormir durante a noite. É difícil parecer feliz quando seu peito se desmancha em lágrimas. É difícil ver a luz no fim do túnel com os olhos fechados. É difícil tentar mudar sem um incentivo. É difícil cantar sem ser afinado, é difícil falar sem conhecer o assunto. É difícil ter que amar alguém em silêncio e ser ferido pelo mesmo. É difícil acreditar que tudo vai ficar bem quando todos os motivos que te fazem acreditar no contrário, são explícitos diante do seus olhos. É difícil tornar alguma coisa fácil. É difícil sentar e esperar algo que não tem previsão pra acontecer. É difícil quando todo mundo te diz pra desistir. É difícil continuar tentando depois de tantas derrotas. É difícil ver beleza numa flor pisoteada. É difícil engolir o orgulho e tentar puxar um assunto. É difícil ter medo e não poder demonstrar. É difícil estar arrasado e fingir que está tudo bem. É difícil não poder. É difícil superar a dor do quase, assim como é difícil superar a dor de amar. É difícil sair na chuva e não se molhar. É difícil olhar pra trás sem pensar em tudo o que já aconteceu. É difícil aceitar que o tempo passa rápido quando menos queremos que ele passe e é difícil quando ele não passa. É difícil falar de sentimentos. É difícil ganhar na loteria. É difícil encontrar alguém que nunca vai magoar você. É difícil acordar todos os dias querendo não existir. É difícil pensar no que mais se quer esquecer. É difícil controlar as batidas do coração. É difícil fingir ou não demonstrar qualquer reação ao encontrar alguém que mexe com todos os seus sentidos. É difícil saber que todos os dias, as coisas difíceis que eu citei vão acontecer e eu não vou poder fazer nada.  Mas agora, o difícil pra mim é ver que eu estou perdida, que eu não sei o que fazer e nem pra onde ir. É difícil não mostrar que está doendo. E o mais difícil é admitir que eu te amo tendo que aceitar as suas condições e não aceitar que eu não vivo sem você...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Se alguém perguntar vou dizer que nós seguimos em frente, quando as pessoas comentarem vou fingir que não os ouço a falar. Toda vez que eu te ver, vou engolir meu orgulho e morder a minha língua. Fingir que estou bem com tudo isso, agir como se nada estivesse errado.
Isto já acabou? Posso abrir os meus olhos? Isso é tão difícil quanto parece? É isso o que a gente sente quando chora de verdade?
Se alguém perguntar vou dizer que superamos e o que me interessa se eles acreditam ou não? Toda vez que eu sentir que as lembranças de você estão quebrando meu coração, vou fingir que estou bem com tudo isto e agir como se nada estivesse errado. Estou me enrolando nas palavras, estou mentindo e eles sabem disso. Por que tudo isto simplesmente não passa..?
            
 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

She...

"Ela é tudo que eu preciso que eu nunca soube que eu queria."

Eu acordei pensando em você, dormi pensando em você, sonhei com você. Lembrei das risadas que a gente já deu junto, lembrei do quanto você fica linda sorrindo, do quanto você é linda sem sorrir... Lembrei do quanto seu abraço me conforta, do quanto meu coração dispara quando você se aproxima e percebi que a cada dia que passa é com você que eu quero estar. É com você que eu quero compartilhar os momentos bons e ruins. É ao seu lado que eu quero superar os medos que eu ainda tenho e te ajudar a superar os seus. É com você que eu quero acordar, é pra você que eu quero que seja todos os meus "bom dias". É pra você que eu quero dar meus sorrisos mais sinceros. A única coisa que eu ainda não sei, é o nome que dão pra esse sentimento...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Turu, turu, turu, turu, tu...

Tem horas onde o certo é errado e o errado parece o mais correto possível. Estar do lado de quem você gosta, deveria ser bom né?! O que significa então um bolo na garganta, uma vontade de chorar que chega a doer quando certo alguém se aproxima? Até o estômago fica mexido, tem hora. Perder o sono, é normal também?
Isso tudo é loucura, insanidade ou sei lá como é que chamam hoje em dia mas quer saber, não é bom. Não mesmo. Manter o controle das coisas às vezes é impossível e é aí que você tem que agir como se não se importasse, como se estivesse tudo bem, como se nada disso te corroesse por dentro feito ácido. Sorrir querendo chorar sabendo que se você chora, alguém vai chorar mais que você e vai doer mais ainda. Nessas horas, o "não existir" se torna a melhor opção e é nessas horas, que descobrimos o tamanho da nossa força e o estrago que nossa fraqueza pode fazer. A pior das dores é aquela que não pode ser descrita, vista ou expressada. É aquela que te persegue não importa o quanto você corra ou fuja. Aquela que sempre vai te fazer reviver as coisas na sua cabeça. Algumas pessoas nunca vão te magoar, mas outras terão o poder de te deixar no chão com uma simples palavra ou ausência dela. O jeito é sofrer quietinho mesmo, se conformar e esperar e disfarçar o máximo que der. Nunca pensei mesmo que eu estaria aqui escrevendo coisas assim de novo, tão cedo mas tudo aconteceu tão rápido que eu nem lembro onde foi parar aquela sensação gostosa e aquele friozinho na barriga que tanto me agradava. Sinto falta daquela paz, aquele "abrigo", aquela segurança. Nem toda maquiagem do mundo conseguiria esconder essa bagunça aqui dentro.
Podia ao menos dar pra saber quando isso tudo acaba, quando para e porque para. Gostar de alguém não foi feito pra ficar com uma pessoa só, embora seja isso o que acontece na maioria das vezes. Não posso cobrar então não estou cobrando mas eu também não posso esperar mais, e continuo esperando. Se eu não tivesse cabeça boa, provavelmente já teria desistido disso tudo. Ou vai ver eu não tenho mesmo cabeça boa, vai saber né...