sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

2h34; pensa numa poça de água de chuva. Aquela que enche, transborda, normalmente alguém passa por cima dela e que logo, seca. Pois bem, sou eu agora.
Tantas horas, tantos dias tentando e tentando e do nada, parece que foi tudo pro lixo. Eu realmente não quero, nem nunca quis me sentir assim. Mas é sempre a mesma coisa. Um momento bom, dois ruins. Não sei porque eu estou triste agora mas talvez isso seja um sinal de que é melhor mudar de rumo ou de que o alcóol realmente afeta a sanidade de um ser humano. 2h40; não chove nem faz calor. Uma brisa fria lá fora faz o braço arrepiar. Litros e mais litros de bebida rolaram hoje, risadas, brincadeiras e eu continuo aqui, sem saber o que fazer, no que pensar e no sentido dessas palavras. Hoje vai ser mais uma noite ou madrugada sem sono, sem nada.
Às vezes tem uma coisa aqui dentro que dói tanto, mas tanto que eu chego a ficar estático, paralisado. E a minha palavra final é sempre "porque". 2h48; hora de encerrar. As coisas na minha cabeça não querem me deixar pensar direito e meus olhos transbordam, não me deixam enxergar. 2h53; acabou.


              

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