quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quando a gente tá triste, parece que tudo começa a dar errado. As manhãs começam a ser inconvenientes, a noites se tornam intermináveis, você fica doente, fica mole, fica um lixo.
Mas em compensação, as palavras ficam mais bonitas, mais profundas. E aí, parece que se você começa a escrever tudo aquilo o que está sentindo, melhora. Momentaneamente, mas melhora. Pena que esse "bem estar" não dura pra sempre, aliás, o que é que dura pra sempre, né?!
Por falar em palavras tristes ou palavras em momentos tristes, whatever, é tão comum falar coisas sem pensar naqueles momentos ruins, né?! É tão comum perder a cabeça e falar o que ficou engasgado por uns dias e até o que nem existia pra falar naquela hora... E depois? A consciência pesa, né? Pesa tanto que até o estômago dói.
Mas o que dói mesmo, é quando você espera por essas palavras. Quando você espera que alguém te diga algo, seja bom ou ruim, mas que te diga. Que procure você, e te diga alguma coisa. É ruim, porque nem sempre as pessoas te procuram, é ruim porque sempre a pessoa da qual você mais espera alguma atitude, é a que mais te decepciona, te deixa na mão, esperando. E aí, você simplesmente chora. Dez minutos, dez horas, dez dias, dez semanas... Você simplesmente chora e lamenta, fala sozinha, conversa consigo mesma como se a outra pessoa estivesse na sua frente e nunca vai sair disso. Sem contar que ainda fica aquela sensação de que tudo o que você faz ou tenta fazer, não é suficiente, não vale nada. Porque por mais que você queira fazer tudo certo, nada parece estar bom pra ninguém.
E então você descobre que ou não é orgulhoso demais pra ir atrás do que tem vontade, ou é idiota por correr atrás de quem não te dá o mínimo valor, de quem só te deixa chateada, de quem te dá mais motivos pra chorar do que pra sorrir.
                         

sábado, 14 de maio de 2011

Sete...

Tem hora que dá saudade de quando eu esperava anciosa o verão chegar pra poder brincar na rua com os vizinhos a noite, dá saudade das vezes que eu caí da bicicleta depois de tirar a rodinha ou das vezes que torci o pé jogando bola na rua. Tem hora que dá saudade de quando a única preocupação que me surgia, era saber se eu tinha tirado um “C” na escola ou de não ter feito o dever de casa.
Eu sinto falta de ser criança, de não ter que me preocupar com a vida. Sinto falta de quando eu não me preocupava em ter alguém do meu lado. Sinto falta dos meus ralados do joelho, dos meus tombos por correr depressa demais. Sinto falta de não sentir saudade das coisas e das pessoas, de não ligar em ficar torrando no sol ou de chegar em casa com o nariz escorrendo por causa da chuva. Sinto falta de não ficar chateada com as coisas que acontecem, sinto falta de não sentir o coração doendo e sinto falta de não ter que esperar por ninguém em situação nenhuma...


              

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Reflexões

Algumas coisas que acontecem na vida da gente, tem o poder de nos ensinar o certo e o errado, ou simplesmente o que queremos ou não queremos e o que podemos e não podemos fazer.
Na maioria das vezes, demoramos para distinguir ou descobrir o que realmente significa “viver”, da mesma forma que gastamos todo o nosso tempo em vida tentando conhecer a nós mesmos, mas esse tempo é curto, né?! Quando achamos que conseguimos, surge uma coisa nova que nos faz começar a pensar novamente ou simplesmente, morremos.
Saber o significado das coisas e aprender o que cada simples pedaço do nosso dia pode nos ensinar, não é questão de inteligência e sim, de prática e paciência. É preciso conseguir aproveitar, sentir, adorar cada simples coisa que nos acontece. Desde uma picada de abelha a um tropeção que damos no pé da cama. E saber que não importa o tamanho do nosso tombo, do nosso choro ou das nossas decepções, a vida continua e o tempo não espera. Sempre vai ter alguém pra nos ajudar a tentar fazer de novo e que mesmo com medo, o coração não para de bater. É fato que cada um vive a sua vida, mas ninguém vive uma vida sozinho.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Dois...

Que raiva que dá quando as coisas começam a dar errado, quando você quer fazer uma coisa mas faz outra sem querer, quando quer agir de uma forma e não consegue, faz tudo ao contrário. Que raiva que dá não poder controlar o que vem de dentro, não poder sentir o que deseja sentir e sentir o indesejado. Que raiva que dá não saber demonstrar o que realmente sente ou não saber o que sente e demonstrar. Que raiva que dá ter que chorar baixinho pra ninguém ouvir. Que raiva que dá ser fria com quem mais se ama, mesmo não quendo ser. Que raiva que dá às vezes de viver...

                                       

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um...

"Vai chegar um dia na vida da gente, que milagrosamente, estranhamente, inesperadamente e intensamente, vai aparecer alguém que nos vai fazer ver tudo com outros olhos.
Os olhos que choravam vão sorrir, as bocas que murmuravam o choro vão cantar, os sorrisos que se escondiam vão aparecer e tudo o que era um bolo de angústia, dor e lembranças simplesmente não vai mais fazer diferença nenhuma. E a partir disso, todas as outras coisas vão se ajeitando, se encaixando cada uma no seu devido lugar. Tudo acontece no seu devido tempo, até o dia e a noite tem um tempo certo apesar de haver dias que duram uma eternidade e noites que amanhecem rápido demais."
             

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Don't wanna ever love another

Eu posso dizer que nunca me senti assim antes, posso mesmo. Essa vontade de zelar, de proteger, de dar carinho, de grudar e não soltar mais, de abraçar pra vida inteira. Esse medo de perder que às vezes me tira sono e ao mesmo tempo, a segurança de estar perto de você. Eu descobri do jeito mais esquisito o que é construir um sentimento. Descobri nas formas mais simples o que é sorrir a toa, descobri sem querer o que é um amor que simplesmente acontece. Dizem que os contos de fadas sempre têm finais felizes, mesmo com passagens turbulentas. Pois é, acredito que seja bem por aí. Hoje eu acredito e torço, faço figas, faço promessas, macumba e o que mais precisar pra que essa turbulência já tenha passado. Você se tornou a minha alegria mais profunda, os meus risos mais estranhos, e os meus sorrisos mais sinceros. Deve ter um motivo pras coisas acontecerem do jeito que a gente menos espera, né. Uma razão pra alguma coisa que não era nada se tornar tudo, em questão de horas, dias, olhares, semanas. Hoje eu sei aonde eu pertenço, a quem eu pertenço e a quem eu quero pertencer por muito tempo. Eu só preciso dizer que te amo, tanto...


           

terça-feira, 12 de abril de 2011

Bring on the rain...

Porque será que tem horas onde tudo começa a dar errado e você nem sabe por onde recomeçar? Não que eu precise recomeçar, mas né...
Tem dias em que eu simplesmente me perco e não sei achar o caminho de volta e também não sei pra que isso tudo. Acho que é medo ou eu que vejo erros onde eles não existem. Alguns dizem que é a busca constante pela perfeição mas não acredito que seja. Eu só me canso fácil das coisas e me sinto mal por tê-las feito, ou não feito. Podia ser diferente, mas eu afasto, afugento, espanto as pessoas. Algumas por querer, mas é tão mais comum com as que eu não quero longe de jeito nenhum. Não que eu acredite, mas devo estar pagando os pecados de outras vidas. Eu tenho tudo o que eu quero, quem eu amo do meu lado e finalmente, dessa vez tem tudo pra dar certo. Mas por alguma razão, as coisas se tornam erradas, confusas, estranhas e eu nem sei porque...

                           

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Amor, meu grande amor...

Sabe quando você perde o rumo de tudo o que você achou que era o certo? Quando você tá parado, um passarinho te mira no ombro e quando você vê, já é tarde pra se levantar e desviar?
Pois bem, é assim que eu me sinto hoje e todos os dias desde aquela última noite chuvosa de Janeiro. Não sei explicar, não sei dizer, não sei contar, só sei que aconteceu. E vem acontecendo a cada dia, uma nova emoção, uma nova sensação, um novo amor que eu acho que todo mundo já sabia que aconteceria. Todo mundo inclusive eu, mesmo que lá no fundo, do tipo "Titanic".
Engraçado como as menores coisas são as que nos fazem mais feliz. Engraçado como tudo começou com um simples aperto de mão, que nem apertado era. Simplesmente, o toque dos seus dedos nos meus. Um ou outro olhar encantado e desviado logo em seguida. Depois abraços, sorrisos - ah, esses sorrisos.
Em seguida, vieram os medos; tantos, tantos mas mesmo com todas as coisas, sentimentos, sensações ruins que ocorreram, era sempre pra te ver que eu queria ir pro colégio. E a vontade foi aumentando cada vez mais, de te sentir, de te abraçar, de poder ouvir seu coração batendo, de estar perto dos seus olhos. Foi inesperado, confuso, negado mas foi a coisa mais bonita que me aconteceu no tempo de um ano ou mais.
Hoje eu posso dizer que você foi o erro mais certo que eu já cometi, o sorriso mais sincero, o beijo mais apaixonado, o abraço mais entregue que eu já dei. Mesmo com esse meu jeito difícil de lidar, você sabe o que é pra mim, você sabe o quanto me faz bem e o quanto eu quero te fazer bem (eu espero que saiba mesmo). Desde aquele beijo roubado, até mesmo antes, eu já sentia meu coração pulando no peito quando você se aproximava e ainda sinto. Não sei como e nem porque, mas você se tornou meu motivo mais forte pra todas as coisas. Resumindo esse monte de bobeira que eu escrevi, eu só queria dizer que te amo e que eu não sei mais me imaginar sem você do meu lado. Era só isso que eu precisava te falar...

sábado, 12 de março de 2011

Sou eu...

Eu sou um caos, uma noite de tempestade, um terremoto, um tsunami. Sou o passo que nunca foi dado, o medo de tentar, a dor de uma lágrima. Eu sou o caco do vidro do carro, o joelho machucado, as olheiras do dia seguinte, o travesseiro molhado. Sou o vento que faz barulho na janela, a noite mal dormida, as folhas que caem no outono. Eu sou o culpado confesso, o fugitivo. Sou a maré que apaga as pegadas da areia, quem erra mesmo sem querer. Eu sou o tédio de um dia de chuva, batata frita sem sal, leite sem açúcar. Sou a vida sem amor, o amor sem vida, a estupidez sem desculpa. Eu sou quem não escuta, quem se cala, quem engole o choro no momento em que mais quer desabar, quem finge que não sente nem se importa. Sou o orgulho que impede, o ciúme que pode cegar. Eu sou um cantor sem palco, um palhaço sem nariz vermelho e sapato grande. Sou quem fala demais e se arrepende, quem não sabe controlar as palavras. Eu sou quem dorme cansado de chorar, quem acorda com cara de sapo, quem deseja mais que tudo ser feliz, quem não consegue lutar pelo que quer. Eu sou a briga sem motivo, a porta batendo, a janela quebrada, os vasos no chão, os papéis molhados, as fotografias rasgadas. Eu sou quem sempre tem a desistência como primeira opção. O medo de sofrer, de encarar, de assumir, de se desculpar, de dizer que ama, de abraçar e chorar, de pedir pra ela ficar, de desistir, de aceitar que não dá pra continuar sozinho. Sou eu...


                                                                      

terça-feira, 8 de março de 2011

(...)

Sempre me pego olhando pro nada e uma coisa só fica em meus pensamentos. É como se eu revivesse alguns momentos, algumas emoções, sensações e sentimentos. Fiz isso agora pouco e ainda sinto aquele beijo, no meio da rua; aquele quase beijo. Minhas bochechas estão rosadas assim como naquele dia, meu coração está acelerado também. É tão bom reviver essas coisas, mas ao mesmo tempo isso acaba machucando. Talvez pela sensação de que há dias, semanas atrás, tudo me passava mais segurança. Tudo ficou tão confuso agora, como se nunca tivesse existido e às vezes, eu caio em mim e vejo que não existiu e nem existe, mas podia ser. Acho que o tempo muda mesmo o foco das coisas, mas eu quero estar errada. Eu erraria de novo, ficaria esperando do lado do telefone ou encostada na porta da sua sala. Estaria escondida debaixo das escadas esperando você passar, perderia aulas, notas. Fugiria dos conhecidos, entraria no banheiro errado, jogaria fora todos os seus cigarros, te morderia ou beliscaria. Morreria de ciúmes a cada dia, te chamaria de "hominho" pra te irritar, tiraria você do sério. Te abraçaria no meio de todo mundo, te daria quantos chocolates você quisesse, seguraria sua mão por toda a vida, deixaria meu coração doer por bater tão forte. Ficaria na chuva com você, choraria noites e noites. Ficaria com as pernas inquietas esperando você aparecer, perderia os sentidos ao olhar pra você. Admiraria o seu sorriso que eu tanto gosto por noites inteiras, ou pelas quatro horas diárias. Estaria sempre preocupada em saber onde você está, com quem e fazendo o que. Acharia graça em ouvir você dizer “inferno” e ao ficar sem graça perto de mim e corrigiria todos os seus erros de gramática. Acreditaria que horas iguais significam alguma coisa e desejaria todo dia ao ver 00:00 no relógio, ter você só pra mim. Diria que eu te amo mesmo morrendo de vergonha... A pergunta é: será que vai dar tempo?

      

sábado, 5 de março de 2011

Deteriorate

Eu tenho medos como mundo tem, tenho derrotas ao longo da minha história como todo mundo tem. Minha vida nunca foi cheia de alegrias, de festas, de cores. Minha diversão é e sempre foi ficar em casa com o fone de ouvido e uma música triste tocando e o que mais me deixa mais triste que o normal, são as dores de amor.
Quando perguntam sobre mim, eu desconverso. Quando me chamam pra farra, eu invento uma desculpa. Mas nem sempre foi assim. Eu já brinquei, já tomei um porre, já fiquei jogada na calçada, já dancei no meio da rua, já fiz coisas que até Deus duvida. Algumas pessoas dizem que isso é fase, que passa. Vou discordar e dizer que não é fase, e completar dizendo que são momentos. Momentos bons e ruins. Momentos ruins ultimamente, têm me feito não falar, não tentar. Momentos ruins, têm me feito só pensar e pensar e às vezes, chorar e chorar.
Não é fácil manter a cabeça erguida quando tudo te puxa pra baixo, não é fácil sorrir quando tem alguma coisa errada. Não é fácil aguentar firme quando suas mãos começam a tremer. Não é fácil estar acordada querendo dormir pro resto da vida... *falta algum texto*

          

terça-feira, 1 de março de 2011

I can't stop dreaming

É difícil ser forte quando suas fraquezas mais intensas vêm à tona. É difícil ser forte no meio do fogo cruzado. É difícil ser forte se tudo o que acontece está contra você. É difícil não chorar quando te atacam nos olhos e no coração. É difícil não chorar quando você vê alguém que ama um passo à frente, de costas pra você. É difícil não chorar quando você perde o rumo e não tem ninguém por perto. É difícil procurar uma saída numa sala de espelhos. É difícil olhar diretamente pro sol ou pro céu num dia chuvoso. É difícil acordar cedo quando você não consegue dormir durante a noite. É difícil parecer feliz quando seu peito se desmancha em lágrimas. É difícil ver a luz no fim do túnel com os olhos fechados. É difícil tentar mudar sem um incentivo. É difícil cantar sem ser afinado, é difícil falar sem conhecer o assunto. É difícil ter que amar alguém em silêncio e ser ferido pelo mesmo. É difícil acreditar que tudo vai ficar bem quando todos os motivos que te fazem acreditar no contrário, são explícitos diante do seus olhos. É difícil tornar alguma coisa fácil. É difícil sentar e esperar algo que não tem previsão pra acontecer. É difícil quando todo mundo te diz pra desistir. É difícil continuar tentando depois de tantas derrotas. É difícil ver beleza numa flor pisoteada. É difícil engolir o orgulho e tentar puxar um assunto. É difícil ter medo e não poder demonstrar. É difícil estar arrasado e fingir que está tudo bem. É difícil não poder. É difícil superar a dor do quase, assim como é difícil superar a dor de amar. É difícil sair na chuva e não se molhar. É difícil olhar pra trás sem pensar em tudo o que já aconteceu. É difícil aceitar que o tempo passa rápido quando menos queremos que ele passe e é difícil quando ele não passa. É difícil falar de sentimentos. É difícil ganhar na loteria. É difícil encontrar alguém que nunca vai magoar você. É difícil acordar todos os dias querendo não existir. É difícil pensar no que mais se quer esquecer. É difícil controlar as batidas do coração. É difícil fingir ou não demonstrar qualquer reação ao encontrar alguém que mexe com todos os seus sentidos. É difícil saber que todos os dias, as coisas difíceis que eu citei vão acontecer e eu não vou poder fazer nada.  Mas agora, o difícil pra mim é ver que eu estou perdida, que eu não sei o que fazer e nem pra onde ir. É difícil não mostrar que está doendo. E o mais difícil é admitir que eu te amo tendo que aceitar as suas condições e não aceitar que eu não vivo sem você...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Se alguém perguntar vou dizer que nós seguimos em frente, quando as pessoas comentarem vou fingir que não os ouço a falar. Toda vez que eu te ver, vou engolir meu orgulho e morder a minha língua. Fingir que estou bem com tudo isso, agir como se nada estivesse errado.
Isto já acabou? Posso abrir os meus olhos? Isso é tão difícil quanto parece? É isso o que a gente sente quando chora de verdade?
Se alguém perguntar vou dizer que superamos e o que me interessa se eles acreditam ou não? Toda vez que eu sentir que as lembranças de você estão quebrando meu coração, vou fingir que estou bem com tudo isto e agir como se nada estivesse errado. Estou me enrolando nas palavras, estou mentindo e eles sabem disso. Por que tudo isto simplesmente não passa..?
            
 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

She...

"Ela é tudo que eu preciso que eu nunca soube que eu queria."

Eu acordei pensando em você, dormi pensando em você, sonhei com você. Lembrei das risadas que a gente já deu junto, lembrei do quanto você fica linda sorrindo, do quanto você é linda sem sorrir... Lembrei do quanto seu abraço me conforta, do quanto meu coração dispara quando você se aproxima e percebi que a cada dia que passa é com você que eu quero estar. É com você que eu quero compartilhar os momentos bons e ruins. É ao seu lado que eu quero superar os medos que eu ainda tenho e te ajudar a superar os seus. É com você que eu quero acordar, é pra você que eu quero que seja todos os meus "bom dias". É pra você que eu quero dar meus sorrisos mais sinceros. A única coisa que eu ainda não sei, é o nome que dão pra esse sentimento...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Turu, turu, turu, turu, tu...

Tem horas onde o certo é errado e o errado parece o mais correto possível. Estar do lado de quem você gosta, deveria ser bom né?! O que significa então um bolo na garganta, uma vontade de chorar que chega a doer quando certo alguém se aproxima? Até o estômago fica mexido, tem hora. Perder o sono, é normal também?
Isso tudo é loucura, insanidade ou sei lá como é que chamam hoje em dia mas quer saber, não é bom. Não mesmo. Manter o controle das coisas às vezes é impossível e é aí que você tem que agir como se não se importasse, como se estivesse tudo bem, como se nada disso te corroesse por dentro feito ácido. Sorrir querendo chorar sabendo que se você chora, alguém vai chorar mais que você e vai doer mais ainda. Nessas horas, o "não existir" se torna a melhor opção e é nessas horas, que descobrimos o tamanho da nossa força e o estrago que nossa fraqueza pode fazer. A pior das dores é aquela que não pode ser descrita, vista ou expressada. É aquela que te persegue não importa o quanto você corra ou fuja. Aquela que sempre vai te fazer reviver as coisas na sua cabeça. Algumas pessoas nunca vão te magoar, mas outras terão o poder de te deixar no chão com uma simples palavra ou ausência dela. O jeito é sofrer quietinho mesmo, se conformar e esperar e disfarçar o máximo que der. Nunca pensei mesmo que eu estaria aqui escrevendo coisas assim de novo, tão cedo mas tudo aconteceu tão rápido que eu nem lembro onde foi parar aquela sensação gostosa e aquele friozinho na barriga que tanto me agradava. Sinto falta daquela paz, aquele "abrigo", aquela segurança. Nem toda maquiagem do mundo conseguiria esconder essa bagunça aqui dentro.
Podia ao menos dar pra saber quando isso tudo acaba, quando para e porque para. Gostar de alguém não foi feito pra ficar com uma pessoa só, embora seja isso o que acontece na maioria das vezes. Não posso cobrar então não estou cobrando mas eu também não posso esperar mais, e continuo esperando. Se eu não tivesse cabeça boa, provavelmente já teria desistido disso tudo. Ou vai ver eu não tenho mesmo cabeça boa, vai saber né...
    

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Someday...





Você já sentiu um frio na barriga sem explicação? Já olhou para os lados mas não tinha ninguém além da sua consciência? Já sentou em um quanto qualquer, com um fone no ouvido, música tocando e o pensamento viajando sempre na mesma pessoa? Ou se sentou num carro, encostou o rosto na janela e ficou vendo tudo passando depressa, o vento batendo no rosto e seus pensamentos passando tão rápido como as coisas do lado de fora?
Sabe como é acordar, passar o dia e ir dormir com uma única pessoa na cabeça? Como é sentir borboletas no estômago quando ela se aproxima de algum jeito, ou até mesmo sem nenhuma aproximação? Sabe como é querer e não conseguir dizer? Querer ouvir mas saber que não vai acontecer? Ou esperar sem saber o que e quando? Já sentiu a respiração ofegante, sem nem mesmo se mover? E aquela vontade incontrolável de estar mais perto, cada vez mais perto, cada vez mais junto..?
Eu tenho tentado procurar mil maneiras de me expressar, de tirar tudo isso de mim e resolvi apelar pro meu querido diário. Vinte dias, nada em especial, nada mais do que vinte dias e bem que dizem que é possível mudar a vida em questão de segundos.
Às vezes acontece de se conhecer alguém, do outro lado da calçada e as coisas simplesmente clicarem. Ou pode acontecer das coisas se clicarem, depois de uma convivência. Quem vai saber...
Muita gente por aí, passa a vida inteira correndo atrás do amor mas poucas o encontram (sorte a delas rs). E pra quem não procura? Pra quem acha ou não acha que vai acontecer? Pra quem nem tinha uma idéia dessa passando pela cabeça?
Nunca pensei que o que eu encarava como curtição, brincadeira ou sei lá, um dia ia chegar a me tirar o sono ou me fazer pensar tanto como venho pensado. O que eu estou a tentar dizer é que desde daquele dia, de chuva, de aula, as coisas mudaram. Ir pro colégio, não é mais só por causa das matérias, não é só porque eu preciso. Ir pro colégio, é o único jeito de ficar perto de você, o único jeito de poder te ver, um refúgio, um momento em que meu coração entra num acordo com a minha razão. E apesar de ser errado, eu não sei mais fingir, eu não sei mais disfarçar e nem mentir pra mim que o que eu sinto por você não é forte, porque é e mais do que eu imaginava. Talvez este seja o preço que eu pago por ter entrado nessa confusão, mas eu não posso fazer mais nada. Estou envolvida mais do que poderia, até mesmo mais do que eu gostaria.
Fazer coisa errada, sempre foi o meu forte. Sou um desastre em matéria de amor ou relacionamentos. E pra variar, eu errei. Mas a verdade é que, desta vez, eu faria de novo. E de novo e mais quantas vezes forem precisas. Cansei de querer ser feliz, de querer que as coisas dêem certo e não fazer nada pra que isso aconteça. Não vem sendo fácil, não é simples mas eu posso esperar. Prefiro pensar, por hora, nos abraços, nos olhares, no jeito único e meio de sorrir, no jeito engraçado de contar as coisas e no gosto daquele beijo que continua aqui, como se fosse ontem.
Paciência é uma virtude e requer prática. Estarei praticando até você chegar.


  

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O Menestrel


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la. E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo. Mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve. Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva, tem o direito de estar com raiva mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para pra que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se poderia mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
William Shakespeare
          

sábado, 12 de fevereiro de 2011

The battle wages on for toy soldiers


"Eu tenho que ser o soldado que nunca perde a calma apesar de carregar o peso do mundo nas costas. Eu não posso demonstrar, minha equipe não pode saber mas se isso significa encarar a vida, então não importa.
Eu nunca os arrastaria para uma batalha que não posso aguentar, a não ser que eu realmente precise. Eu tenho que ser um exemplo, tenho que ser o líder, minha equipe espera que eu os guie se alguma merda acontecer, tenho que estar ao lado deles. Agora disseram que eu tentei esmagar, era tarde demais pra parar. Tem um certo limite que você não pode ultrapassar, e alguém ultrapassou. Eu ouvi ele dizer algum nome em uma música e perdi a cabeça. Foi uma loucura, foi muito maior que as muitas que eu já vi. E mesmo que a batalha tenha sido vencida, sinto que perdemos.
Gastei muita energia disso e honestamente, estou exausto. E estou tão preso nisso que parece que fui eu quem começou. Não é pra isso que estou aqui, não é por isso que entrei nesse jogo. Nunca foi meu objetivo magoar alguém, por que eu destruiria uma coisa que eu ajudei construir? Não era minha intenção, minhas intenções eram boas, eu passei muito tempo sem mencionar. Agora é só por respeito, por não ter falado demais e sobre uma coisa que eu não sei nada.
Me disseram pra ficar de fora, essa não era minha briga, então eu fiquei. Fiquei atrás, assisti e rangi os dentes enquanto ela está em qualquer, falando mal de alguém que literalmente salvou minha vida como 'foda-se, eu entendo', é a vida. Mas essa coisa toda não tem nada a ver comigo e ainda sei que isso tudo pode estourar a qualquer minuto porque passo a passo, de coração pra coração, da esquerda para a direita, nós todos caímos como soldados de brinquedo. Pouco a pouco e separados, nós nem sempre vencemos mas a batalha continua para os soldados de brinquedo (...)"


          

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mais que a mim...

Eu cresci, eu vi coisas mudarem, vi pessoas irem embora, perdi pessoas queridas. Já vivi mais decepções do que a minha idade permitira.
Não posso dizer que sei tudo da vida, quem dera eu soubesse mesmo. Na verdade, eu não sei muito de mim mas sei que chega uma hora em que você precisa decidir o que deve ser feito. Ficar guardando, se privando de coisas óbvias é torturante. E dessa vez, chegou a minha hora mas eu não faço idéia de como lidar com isso. Não sei como dizer, não sei o que dizer, só sei que preciso. Eu já não aguento mais essa situação guardar, de ficar calado. Tá certo que é preciso saber esperar mas tem uma hora que cansa, que começa a doer ser paciente, que você começa a enlouquecer de ficar fingindo que não tá acontecendo nada.
Dúvidas todo mundo têm, é normal. Mas e quando algo acontece e simplesmente muda tudo? Muda as atitudes, muda as conversas tudo pra pior? Esse nó na garganta, é o quê? Eu costumo ser e pensar de acordo com o que eu tenho dentro de mim. Às vezes o coração falha, às vezes a razão se atrapalha... Mas é que parecia tudo tão bem e meu medo de cenas repetidas tinha enfraquecido. Talvez seja verdade que não se pode confiar nas pessoas, talvez seja verdade que confiança perdida uma vez, não se recupera. Talvez seja verdade que o amor machuque ou simplesmente não exista. Talvez eu esteja magoada pra conseguir pensar direito, talvez eu só queira olhar nos olhos de alguém e falar tudo. Falar o quanto me faz e me fez bem esse tempo todo, o quanto eu amo aquele sorriso, o quanto é importante pra mim e o quanto me fez "amolecer". Eu queria poder dizer o quanto tem doído essa "ausência", esse abismo, essa "coisa" que fica aqui dentro, tem doído não poder dizer, ter medo de dizer.
                  

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nem todo mundo sabe o que é não poder dizer tudo o que quer, tudo o que precisa. Nem todo mundo sabe como lidar com os sentimentos. Nem todo mundo sabe onde deve parar de sonhar, nem todo mundo sabe não esperar. Nem todo mundo consegue evitar o que vem do coração, nem todo mundo sabe se proteger.
Eu por exemplo, não sei dizer. Eu não sei agir, eu não sei lidar com algumas coisas. Eu queria poder despejar tudo o que eu guardo aqui dentro, meu coração tem segredos que eu ainda não mostrei. Mas eu me sinto inseguro e fraco. Medo: é isso que me consome. Medo de tentar, medo de cair, medo de levantar. Vivo a vida sem pensar no amanhã; vivia. Eu sempre penso que não foi porque eu espetei uma vez o dedo em uma rosa, que todas vão me machucar, mas tem certas coisas que eu não sei dizer.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Or am I just hungover you?

Sabe como é querer e querer, mas não poder? Quando você tem muita, mas muita coisa pra falar mas estranhamente, essas coisas se tornam nada? Quando você deveria estar feliz, mas não está?
Pois é, alguém pode me dizer como lidar com essas coisas e como tirar as interrogações dos meus pensamentos?! Já ouvi dizer que dúvidas são comuns, normais. Mas não me ensinaram lidar com elas.



            

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Some people say, some people cry...

Já se sentiu como uma xícara com café bem quente? Aquele que borbulha e parece que vai espirrar em você? Já tentou fazer tudo certo, ser o melhor possível e sem um motivo lúcido, tudo e todos se viram contra você? Pois é, isso acontece. Infelizmente, existem pessoas por aí que só conseguem olhar pro próprio umbigo. Isso é bom, significa amor próprio mas na pior das hipóteses, um egocentrismo desmedido.
Quase todo mundo ficou chocado com as tragédias por causa da chuva por esses dias. O Brasil em peso, está ou estava fazendo doações pra "Cruz Vermelha" e tentando ajudar com o mínimo, ao menos. Solidariedade e compaixão ào próximo? É, isso ainda existe mas talvez eu deva corrigir; existe pela metade.
Conheço pessoas de coração grande e pessoas ocas. Pessoas espertas e outras não tão espertas assim (eu faço parte das mais lerdinhas, confesso). Pessoas estúpidas e pessoas mais gentis do que o aspecto de uma flor, pessoas das quais me orgulho. E posso dizer que conheço por tabela, outras que me envergonham. Me envergonham de ser racional e saber que tal, assim como eu, também é. Não julgo ninguém, não tenho esse direito. Mas me expresso, logo irrito.
É a segunda vez que eu venho a postar sobre tal assunto e eu vou postar quantas vezes forem necessárias. Não sou obrigada. É tão fácil dizer "eu te amo" que hoje em dia, um "vai se foder" consegue ser bem mais sincero, não é mesmo?! Pois é, banalizaram o sentimento mais nobre que existe (na minha humilde opinião). Mas já que esse tópico entrou em campo, vamos lá dizer o que pessoas como NÓS consideramos banalidade.
"Deus" - Ele criou tudo o que existe e até onde eu sei, declarou LIVRE arbítrio pra qualquer coisa que respire, que exista (se eu estiver errada, por favor me corrijam porque eu não faço parte da maioria que acredita nisso e resumindo, cada um faz o que bem entender da própria vida). E ele amou e ama a cada um de vocês à ponto de sacrificar o filho pra liberdade de todo mundo. Okay, e as pessoas retribuem como? Matando, roubando, se fodendo e fodendo a vida dos demais. Tá, isso é o livre arbítrio e é isso o que ele faz pra quem não sabe usar.
"Respeito" - que todo mundo acaba exigindo do próximo; "o mínimo de respeito". Eu aprendi que pra receber é preciso doar.
"Compreensão" - que quase ninguém sabe como usar. Já que somos todos racionais, qual o problema em entender certas coisas? Qual o problema em ACEITAR certas coisas?
"Ignorância" - e isso todo mundo conhece bem. Pode ser interpretada de várias maneiras e ser pintada de várias cores; vermelho como sangue, ou sem cor nenhuma como uma lágrima.
"Evolução" - cujo o significado é partir de uma coisa inferior para uma superior. Resumindo, PROGRESSO. De que adianta a economia e o diabo à quatro irem pra frente se a cabeça dos seres racionais continuam no ano onde namoro era só dar as mãos?
"Pecado" - sobre isso, nem vou argumentar. Quem nunca cometeu NENHUM pecado, por favor, quero comentários.
"Julgamento" - não cabe à ninguém usar isso. Até mesmo a justiça é injusta às vezes. Todo mundo tem os mesmos direitos de errar ou de fazer o que bem entende. E acredite, você não vai ficar feliz se na sua cabeça estiver fazendo o certo e alguém vier te dizer que está errado. Ninguém pensa igual à você.
"Bíblia" - nada, NADA contra quem acha que o que tá escrito alí é pra ser seguido à risca. Mas as pessoas não pensam com uma mesma cabeça. Pode ser interpretada de várias maneiras, não se equivoque.
"Amor" - O que é amar e ser amado, só quem já sentiu pode dizer. Amor não escolhe certo e errado, não escolhe cor, não escolhe religião, não exige boa índole e não cobra absolutamente NADA, não é crime se apaixonar, não é errado se sentir atraído por alguém. Não é crime querer ser feliz.
Concluindo, quer respeito? Respeite. Quer ser compreendido? Compreenda. Quer ser amado? Ame, sem preconceitos. Ninguém é diferente de ningúem pra se sentir no direito de julgar as condutas alheias. Pecado é não saber respeitar as diferenças, é não saber aceitar que ninguém é perfeito e não reconhecer que todo mundo pode errar. Deus não vai condenar ninguém por AMAR, seja lá quem for. É mais fácil Ele condenar pela incompreensão, pela falta de consciência, pela ignorância. Agora eu pergunto, é justo destratar alguém que você ama por uma falta de informação, por uma opinião sem fundamento?



            

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

2h34; pensa numa poça de água de chuva. Aquela que enche, transborda, normalmente alguém passa por cima dela e que logo, seca. Pois bem, sou eu agora.
Tantas horas, tantos dias tentando e tentando e do nada, parece que foi tudo pro lixo. Eu realmente não quero, nem nunca quis me sentir assim. Mas é sempre a mesma coisa. Um momento bom, dois ruins. Não sei porque eu estou triste agora mas talvez isso seja um sinal de que é melhor mudar de rumo ou de que o alcóol realmente afeta a sanidade de um ser humano. 2h40; não chove nem faz calor. Uma brisa fria lá fora faz o braço arrepiar. Litros e mais litros de bebida rolaram hoje, risadas, brincadeiras e eu continuo aqui, sem saber o que fazer, no que pensar e no sentido dessas palavras. Hoje vai ser mais uma noite ou madrugada sem sono, sem nada.
Às vezes tem uma coisa aqui dentro que dói tanto, mas tanto que eu chego a ficar estático, paralisado. E a minha palavra final é sempre "porque". 2h48; hora de encerrar. As coisas na minha cabeça não querem me deixar pensar direito e meus olhos transbordam, não me deixam enxergar. 2h53; acabou.


              

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Get over it...



"Estou afundando lentamente num vasto lago de areia movediça, um poço sem fundo. Gostaria de poder rastejar para debaixo de uma pedra e dormir para sempre. (...) A ira nunca entra em erupção. Uma natureza calma nunca permite que uma tempestade absoluta aconteça mas está lá, no horizonte."

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

She is the one, all that I wanted...

Eu descobri que não são todas as coisas que precisam ser ditas pra serem entendidas. E percebi que coisas contrárias (não sei porque) se dão tão bem. É tão terrível e ao mesmo tempo tão bom. E tão confuso e ao mesmo tempo tão óbvio e tão chato mas ao mesmo tempo, tão legal. Tão complicado e tão simples. É como o vento que apaga uma vela com um sopro sutil e ao mesmo tempo, como o sol que faz o vento parar. É claro e escuro, confuso e centrado, tão insuportável e tão suportável que eu preciso dizer que não entendo, mas ao mesmo tempo, entendo tudo perfeitamente. Não é algo que surpreende, mas não é também algo que passa despercebido. É como sentir e ignorar, como se eu quisesse e não quisesse. É frio e calor, sorte e azar. Correr sem sair do lugar, dormir e acordar, cair e levantar. É amor e ódio. Tão diferente e tão igual...Enfim, sabe quando você conhece alguém e naquele momento, é completamente improvável uma amizade ou um coleguismo e com o passar do tempo o improvável se torna óbvio? É exatamente assim que eu me sinto agora e definitivamente, algumas pessoas tem o poder de fazer o impossível se tornar possível, quando possível.

                

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


"Eu tenho vivido com uma sombra sobre mim, eu tenho dormido com uma nuvem em cima da minha cama, eu tenho estado sozinho por tanto tempo. Preso no passado, parece que eu apenas não posso ir em frente. Eu tenho escondido todas as minhas esperanças e sonhos apenas em caso de eu precisar deles de novo um dia. Eu tenho vivido acima do tempo para clarear os pequenos espaços na minha mente. Tudo que eu quero fazer é achar um caminho de volta para o amor, eu não posso ir até o fim sem um caminho de volta.
Eu tenho observado, mas as estrelas se recusam a brilhar. Eu tenho procurado, mas eu apenas não vejo os sinais, eu sei que estão logo ali fora. Deve haver algo para minha alma em algum lugar. Eu tenho procurado alguém para emitir alguma luz, não apenas alguém para passar a noite. Eu poderia usar alguma direção e eu estou aberto para suas sugestões e se eu abrir meu coração de novo, eu acho que espero que você esteja comigo até o fim.
Há momentos que eu não sei se isso é real ou se alguém se sente do jeito que me sinto. Eu preciso de inspiração e não outra negociação. E se eu abrir meu coração para você, eu espero que me mostre o que fazer. E se você me ajudar a recomeçar, eu sei que estarei lá para você até o fim."

                            

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Away from the sun.

Aprendi a me fingir de morto; quieto, vazio. Vivi, passei, mostrei momentos que eu nem mesmo reconheço mais. Eu finjo quase o tempo todo. Não sei mais distinguir "ser" e "estar". Às vezes é como se eu estivesse em transe, num projeto paralelo entre realidade e fantasia. Eu não sei.
Horas, minutos, segundos, centésimos de segundos; não passam. Os dias parecem nunca ter fim e o sol já não nasce mais. Apostaria qualquer coisa que vai tudo continuar do mesmo modo. Passado e futuro se encontram e se perdem. Palavras, gestos, tudo em vão. O que fazer? Pra onde ir? Eu não sei.
Eu procuro agora, qualquer coisa que me faça sair daqui. Qualquer coisa capaz de me fazer abrir a janela. Qualquer coisa viva. Eu sento, escrevo, deito, penso, ouço, sinto e nada muda. Tudo tão longe, tudo tão frio, tão cinza. Eu quase não encontro o travesseiro quando preciso, quase não sei aonde me deitar. Estou longe de tudo mas por quê? Eu não sei.