segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Ela" foi embora e não retorna mais. O trem das 7:30, sem ela e um coração de metal sem alma. No frio da manhã cinza da cidade, na escola o banco está vazio. "Ela" está dentro de mim. É doce sua respiração entre meus pensamentos, distâncias enormes parecem nos dividir mas o coração bate forte dentro de mim.
Quem sabe se você pensará em mim, se com os seus pais não fala mais, se você se esconde como eu, desvia os olhares e você está confinado no quarto e não quer comer e abraça forte contra si o travesseiro e chora sem saber quantas outras dores te trará a solidão.
"Ela" em meu diário há uma fotografia, com olhos de menina, um pouco tímida. Aperto-a contra o peito e sinto que você está lá entre as tarefas de inglês e matemática. Seu pai e o seus conselhos... que monotonia! Ele com o seu trabalho o levou para longe certamente, ao seu parecer, não lhe perguntou jamais e disse: "Um dia você me entenderá."
Quem sabe se você pensará em mim, se com os amigos falará para não sofrer mais por mim. Mas não é fácil, você sabe. Na escola não posso mais e as tardes sem você. Estudar é inútil, todas as idéias se concentram em você. Não é possível dividir a vida de nós dois. Eu imploro! Espere-me, meu amor. Mas te iludir eu não sei. A solidão entre nós, este silêncio dentro de mim é a inquietação de viver a vida sem você. Eu lhe imploro, espere-me, porque eu não posso estar sem você. Não é possível dividir a história de nós dois.
A solidão entre nós, este silêncio dentro de mim é a inquietação de viver a vida sem você. Eu lhe imploro, espere-me, porque eu não posso estar sem você. Não é possível dividir a história de nós dois a solidão...


                  

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